MAS AFINAL QUE PAÍS É ESTE?

Como é que a alteração da Lei Geral do Trabalho que deixa cair o contrato por tempo determinado, foi aprovada pela Assembleia Nacional? Que investidor ficará com um trabalhador negligente ou incompetente por tempo indeterminado? 

MARIA LUÍSA ABRANTES

Só mesmo em Angola, onde tudo se tem feito para voltarmos ao tempo das cavernas. Onde já se vende e come carne de humanos, se acha que a fome é “relativa” e a maioria da população come restos deteriorados (podres) dos contentores do lixo…

Será mais uma jogada de carácter eileitoralista que serve aos partidos  populistas retrogrados na Assembleia Nacional? 

Nos países com sustentabilidade, tem-se em conta a inclusão imprescindível da formação da força de trabalho e da defesa do meio ambiente em todos os investimentos. Prioriza-se  a investigação científica, a produtividade e a qualidade; existe concorrência, não apenas entre empresas, mas também entre estudantes e trabalhadores (para conseguirem bolsas de estudo, serem “pescados” por empresas multinacionais, selecionados para concursos de trabalho, etc.). 

Há produções sazonais (agricultura, pesca nos países mais frios, etc. ), há produtos com maior procura em certas épocas (festivas, escolares, etc.). Será mais conivente matar o negócio à nascença, ou dar emprego temporário ao “exército” de desempregados e desenvolver as zonas do país onde esses negócios podem ser implementados? 

O Executivo em vez de lançar mão a medidas populistas de ilusão eleitoralista, deveria empenhar-se mais em aumentar o orçamento para a educação a todos os escalões e formação profissional,  privilegiando os apoios financeiros à investigação científica, à saúde  (“mens sana in copore sano”) e ao fomento às pequenas empresas.

Os trabalhadores devem ser avaliados pelo seu trabalho e por via de testes escritos e orais. Não apenas por motivo de progressão na carreira. As empresas de referência, avaliam os seus colaboradores anualmente, e as maiores consultoras internacionais fazem a avaliação a cada 6 (seis) meses. 

A quem interessa que os “Mamadus” até à presente data não paguem impostos por serem informais, transfiram o dinheiro para o exterior do país por circuitos financeiros próprios, fazendo uma autêntica sangria às divisas (os dólares e euros não são falsos)? 

A fuga ao fisco dos “Mamadus”, retira receitas ao OGE para investir no fomento aos pequenos negócios, na agro-Industria e, essencialmente, nos serviços, que passariam do sector informal para o sector formal. 

Mas afinal que país é este?!?…

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