Exportou 60 milhões de barris de petróleo bruto e 880 mil toneladas métricas de produtos refinados. Com custo geral estimado de 1.3 bilhões de USD em 2012, o Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), um importante projecto estratégico nacional, foi concluído com um custo final de 719 milhões de USD. A Refinaria de Cabinda entra em actividade, neste segundo trimestre, adicionando mais 30 mil barris dias à capacidade de processamento médio diário superior a 49 mil barris de petróleo, e uma produção efectiva de cerca de 2,3 milhões de toneladas métricas de produtos refinados diversos, que cobre cerca de 31% das necessidades de consumo interno.
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A concessionária petrolífera nacional, Sonangol-EP, assinala o 49.º aniversário da sua fundação e inserido nas comemorações, a sua direcção procedeu a apresentação do balanço dos resultados preliminares alcançados em 2024 (sujeito ainda ao processo de revisão pela auditoria externa). Reflectem o desempenho operacional, comercial, financeiro e as perspectivas da empresa e suas unidades de negócio, que não obstante as oscilações do mercado, manteve-se como referência no sector energético africano com presença internacional, e contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento sustentável de Angola.
A apresentação, diante de uma concorrida plateia que contou com a presença do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, do secretário de Estado, dos PCA’s do IGAPE, da ANPG, do director-geral do IRDP e de membros da direcção da petrolífera nacional, coube ao presidente do Conselho de Administração, Sebastião Gaspar Martins, que considerou que o ano de 2024 foi marcado por desafios e conquistas. Contudo, referiu que à medida que que se entra neste novo exercício, em 2025, a Sonangol mantém-se confiante de que, com trabalho, resiliência e uma visão estratégica clara, continuará a evoluir de forma sustentável, assegurando um impacto positivo para Angola e para os angolanos.
De acordo com o PCA Sebastião Gaspar Martins, o volume de negócios alcançado pela Sonangol-EP foi de 10,5 mil milhões de dólares norte americanos, que se traduziu num EBITDA de 3,4 mil milhões de dólares norte americanos, evidenciando a solidez e eficiência operacional. Em termos de direitos líquidos, disse que a produção se manteve robusta, fixando-se em cerca de 201 mil barris de petróleo por dia. Assim, a Sonangol-EP abasteceu o mercado nacional com um volume de cerca de 5,4 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, garantindo a distribuição de combustíveis, apesar do paulatino crescimento do consumo doméstico.
Exploração e Produção
Em termos de exploração e produção, o balanço de 2024 dá conta que a Sonangol-EP se mantém como a maior investidora em Angola, com uma presença estratégica em 35 concessões petrolíferas, das quais 9 operadas directamente. Em 2024, ressalta o balanço, foram assegurados direitos líquidos de cerca de 201 mil barris de petróleo por dia, equivalentes a 18% da produção nacional, e uma quota de produção operada média de cerca de 24 mil barris de petróleo por dia, reforçando o papel da empresa na segurança energética e no desenvolvimento do sector.
Devido à sua presença nas 35 concessões, a Sonangol-EP contribuiu para que fossem perfurados 21 poços, dos quais 8 de exploração, 13 de desenvolvimento e processados 1.300 Km2 de sísmica em 2024.
Refinação e Petroquímica
Neste segmento, de acordo com o relatório apresentado por Sebastião Gaspar Martins, a Refinaria de Luanda garantiu um nível de processamento médio diário superior a 49 mil barris de petróleo, e uma produção efectiva de cerca de 2,3 milhões de toneladas métricas de produtos refinados diversos, o que permitiu a cobertura de cerca 31% das necessidades de consumo interno, assegurando o fornecimento de combustíveis essenciais, como gasóleo, fuel oil, gasolina e Jet A1, além de outros derivados fundamentais para a economia nacional.
Fez, de igual modo, referência ao projecto da Refinaria de Cabinda, que dentro da estratégia de refinação definida para o país, assegurou que, quando entrar em operação, ainda no início do 2.º semestre de 2025, adicionará uma capacidade de refinação inicial de 30 mil barris por dia, contribuindo assim para o aumento da oferta e a autossuficiência energética interna de refinados.
Paralelamente, decorrem os trabalhos de construção da Refinaria do Lobito, com capacidade para 200.000 barris por dia, bem como discussões com o investidor da Refinaria do Soyo, de 100.000 barris por dia.
Gás e Energias Renováveis
Com relação a este segmento da cadeia de valor, Sebastião Gaspar Martins disse que a Sonangol-EP continua a consolidar a sua presença, garantindo um fornecimento estável e fiável de gás natural e LPG. Em 2024, registaram-se vendas de gás natural de cerca de 5,5 milhões de pés cúbicos, enquanto as vendas de LPG ultrapassaram as 501 mil toneladas métricas, representando um crescimento de 6% em comparação com o período anterior.
No campo das energias renováveis, Sebastião Gaspar Martins reafirmou o compromisso da Sonangol-EP com um futuro sustentável, através da operação da Planta Fotovoltaica de Caraculo que, com uma capacidade instalada de 25MWh, atingiu uma entrega média de 16,4 MWh, com registos máximos de 21 MWh.
Outro projecto destacado pelo PCA da Sonangol-EP, é o da Central Fotovoltaica de Quilemba, na Huíla, onde decorrem trabalhos técnicos que vão permitir a implantar uma capacidade final de 80 MWh, sendo 35MWh na primeira fase.
O balanço reporta, igualmente, que estão em fase de implementação outros projectos de pequena dimensão, como os de electrificação, com energia solar, dos postos de abastecimento e instalações de combustíveis, desenvolvimento de infraestruturas para apoio a electro-mobilidade e consequente redução da pegada carbónica.
No mesmo âmbito, foram concluídos os estudos técnicos e económicos para a construção de uma Planta de Hidrogénio Verde na Barra do Dande, posicionando também a Sonangol no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono.
Com essa visão e comprometimento com a transição energética e a consolidação como empresa de energia, em 2024, para além dos investimentos directos em activos de petróleo e gás, a Sonangol-EP passou a incluir no seu portfólio, activos de minerais estratégicos e críticos, que, como se destaca no balanço, acima de tudo, constituem a base da cadeia de valor da produção de energias renováveis, como o quartzo, o lítio e urânio.
Tradins e Shipping
Neste segmento, o balanço apresentado por Sebastião Gaspar Martins dá conta que, a Sonangol-EP exportou em 2024, 60 milhões de barris de petróleo bruto e 880 mil toneladas métricas de produtos refinados.
Ao nível do Shipping, o PCA da Sonangol-EP esclareceu que a concessionária tem garantido com eficiência e fiabilidade o transporte de petróleo bruto e produtos refinados para os principais mercados internacionais, tendo contado, em 2024, com uma frota de 36 navios, dos quais 10 do tipo Suezmax, 3 LNG e 23 embarcações de cabotagem.
Para assegurar a modernização da frota, segundo o balanço, a Sonangol-EP desenvolve processos de encomendas para a construção de mais 2 navios Suezmax e 1 VLCC (Very Large Crude Carrier), que permitirão manter as ligações entre Angola e 15 destinos globais, com destaque para a Ásia, a Europa e América.

Distribuição e Comercialização
Em 2024, o segmento de Distribuição e Comercialização da Sonangol-EP, de acordo com o balanço apresentado, experimentou um ligeiro crescimento de 4%, quando comparado com os registos do ano anterior. No tocante aos combustíveis líquidos, atingiu um volume total de cerca de 5 milhões de toneladas métricas, impulsionada pelo aumento da procura interna.
Sebastião Gaspar Martins referiu que esta actividade foi suportada por uma infraestrutura operacional composta por 6 terminais oceânicos, 10 instalações de combustível, 25 aero-instalações, uma rede de 413 postos de abastecimento operacionais da marca Sonangol-EP e Pumangol, bem como 5 Pontos de Bunkering, assegurando maior eficiência no fornecimento interno e no abastecimento marítimo.
Outro marco incontornável durante o exercício de 2024, disse ainda Sebastião Gaspar Martins, foram os trabalhos para a conclusão do Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), no quadro do reforço das infraestruturas de armazenagem e da rede de distribuição de combustíveis, que continuará a ser outra prioridade, com a modernização das instalações de combustíveis. Inaugurada nos últimos dias, essa infraestrutura tem uma capacidade operacional de 582 mil m3 e terá como função, assegurar o armazenamento das Reservas Estratégicas e de Segurança Nacional de combustíveis, e servir de âncora para a exportação de refinados, em linha com a capacidade de refinação em construção no Lobito, Cabinda e Soyo.
Negócios Não Nucleares
Neste domínio e na sequência da implementação do Programa de Privatizações iniciado em 2019, a Sonangol-EP procedeu até o final de 2024, a alienação de um total de 31 activos e participações, de que resultou a arrecadação acumulada de cerca de 66 milhões de dólares norte americanos, de um montante de 190 milhões contratualizados, estando em curso a conclusão da alienação de 1 activo.
Desempenho Financeiro
Segundo o balanço, o volume de negócios atingiu 10,5 mil milhões de dólares norte-americanos, enquanto o EBITDA registou 3,4 mil milhões, reflectindo o compromisso com a optimização dos custos e a maximização da eficiência operacional. Estes indicadores, referiu Sebastião Gaspar Martins, reforçam a capacidade da Sonangol-EP de manter um posicionamento estratégico competitivo e sustentável, assegurando perspectivas positivas para um resultado líquido favorável, e consolidando a sua trajectória de crescimento sustentável, para além dos esforços de manutenção dos convénios financeiros para a busca de financiamentos no mercado internacional.
Com relação aos títulos de dívida obrigacionista em 2024, a Sonangol-EP, de acordo com Sebastião Gaspar Martins, assegurou o pagamento regular de juros das obrigações, com uma taxa anual de 17,5%, reforçando a confiança do mercado na sua solidez financeira. Assim, foram efectuados dois pagamentos, sendo 6,5 mil milhões de Kwanzas, a 14 de Março, e 6,6 mil milhões de Kwanzas a 18 de Setembro, beneficiando 1.486 investidores, entre os quais 76 empresas e 1.410 particulares. Esta operação, além de impulsionar a atractividade dos títulos da empresa, ajudou a fortalecer o mercado de capitais, diversificou as fontes de financiamento interno e contribuiu para um sistema financeiro mais robusto e sustentável.
O balanço refere ainda que em 2024, foram investidos aproximadamente 2,4 mil milhões de dólares americanos em Despesas de Capital, um aumento de 16% face ao ano de 2023, com destaque para os projectos da cadeia de valor como os de exploração e produção, refinação e armazenagem, sem descurar os de energias renováveis. Paralelamente, a optimização da estrutura de custos permitiu mitigar impactos macroeconómicos, reduzir a exposição a despesas não estratégicas assim como melhorar a gestão da dívida.

Responsabilidade Social
Em 2024, segundo ainda o balanço, a Sonangol-EP reforçou o seu compromisso com a responsabilidade social, impulsionando iniciativas que beneficiaram mais de três milhões de pessoas, demonstrando que o crescimento económico e o desenvolvimento social são indissociáveis. Foram materializadas um total de 139 acções de patrocínio em áreas estratégicas como educação, saúde, empreendedorismo, preservação ambiental, desporto e cultura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Entre as iniciativas desenvolvidas, o PCA Sebastião Gaspar Martins considerou que merece destaque particular o Projecto “SonaJovem 5.0 – Ideias que Transformam”, lançado em Dezembro de 2024, que é tido como um marco na dinamização económica do país. Esta iniciativa estruturante, disse, incentiva o empreendedorismo e a inovação, capacitando jovens angolanos no desenvolvimento de soluções sustentáveis e negócios competitivos, essenciais para o crescimento económico nacional.
Desse modo e para atender a abrangência do SonaJovem 5.0, a adesão da comunidade desse extracto da população e a demonstração de vontade de contribuir para a construção de um futuro próspero, o Conselho de Administração da Sonangol-EP decidiu aumentar, para o dobro, o número final de projectos a serem apresentados.
O documento destaca também que a Sonangol-EP tem igualmente um forte comprometimento com causas ambientais, pelo que, manteve o seu compromisso com a sustentabilidade, através da geração de energia renovável na Planta Fotovoltaica de Caraculo no Namibe, que permitiu uma redução de 58 mil metros cúbicos de gasóleo, assim como, com a plantação de 194 mil mangues com a correspondente redução de emissões de CO2.
Perspectivas
No decorrer da apresentação do balanço, ao abordar as perspectivas da empresa para os próximos cinco anos, Sebastião Gaspar Martins assegurou que a Sonangol-EP continuará focada no crescimento sustentável e estratégico, reforçando a segurança energética e consolidando a sua posição como referência no sector. A prioridade, reafirmou, continuará a recair sobre a exploração e produção de petróleo bruto e gás natural, que terá realce, alinhado com a necessidade de garantir a autossuficiência e fortalecer a competitividade do país.
Com a entrada em operação do TOBD, Sebastião Gaspar Martins assinalou que outro marco de referência estruturante será a conclusão da primeira fase da Refinaria de Cabinda, adicionando 30 mil barris de petróleo processado por dia, a manutenção dos níveis operacionais e de eficiência da Refinaria de Luanda, bem como a conclusão do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sonangol no Sumbe.
A expansão da capacidade de refinação avança com a construção da Refinaria do Lobito, e o PCA Sebastião Gaspar Martins reafirmou o compromisso da Sonangol com a autossuficiência em termos de refinados. A Sonangol-EP, disse também em relação aos investimentos no Norte, vai continuar a consolidação dos estudos técnicos e económicos para a construção da Bio-refinaria e conclusão do FEED da Refinaria do Soyo.
Por outro lado, deu conta que a transição energética continuará a beneficiar de uma atenção especial, com o aumento da capacidade de produção de energia solar, reduzindo a pegada de carbono e promovendo um futuro energético mais limpo.
Finalmente, Sebastião Gaspar Martins assumiu que a inovação e a capacitação do capital humano continuarão a ser pilares fundamentais do crescimento da Sonangol-EP. O investimento contínuo na formação de talentos, novas tecnologias e soluções logísticas avançadas, ressaltou, maximizará a produtividade e eficiência operacional.
No período balanceado, a força de trabalho activa da Sonangol-EP foi de 7.724 colaboradores, repartidos entre 68% homens e 38% mulheres e tendo a segurança como uma prioridade, foram registadas zero fatalidades além das taxas de acidentes dentro dos padrões internacionalmente aceitáveis.
Alinhado com a exaltação dos resultados e da celebração do 49.º ano de existência desta que é o maior suporte da economia angolana, Sebastião Gaspar Martins felicitou todos os que fazem parte desta jornada, desde a tutela que orienta, aos trabalhadores que diariamente contribuem para a evolução da Sonangol, bem como aos parceiros estratégicos que fortalecem a sua missão. “Que este legado continue a ser um motivo de orgulho e inspiração para os desafios e conquistas que estão por vir” – concluiu o PCA da Sonangol-EP, Sebastião Gaspar Martins.

TERMINAL OCEÂNICO DA BARRA DO DANDE

Em 2012, a Sonangol-EP iniciou o desenvolvimento do Projecto TOBD com um custo geral estimado de 1.3 bilhões de USD;
Em 2019, após suspensão em 2016, o Projecto foi relançado, com novo Conceito e Engenharia para reduzir custos e adaptá-lo ao contexto do mercado;
Em 2021, retomadas as obras, sob coordenação integral da Sonangol-EP e Orçamento Geral de 749 Milhões USD, aprovados pelo Decreto Presidencial 173/20 de 1 de Dezembro;
Em 2025, a Sonangol-EP conclui a construção do Projecto a um custo de 719 Milhões USD, contra 1.3 bilhões estimados em 2012, e será responsável integral pela sua Operação e Gestão.
É um importante projecto estratégico nacional, que tem como objectivos:
- Assegurar a implementação das Reservas Estratégica e de Segurança Nacional;
- Optimizar operacional e financeiramente a logística de distribuição de combustíveis á nível nacional;
- Promover o País como um hub regional de armazenamento e distribuição de combustíveis, em sinergia com outros Projectos do Sector;
Execução, normas e imperativos legais
Para a materialização deste Projecto, a Sonangol-EP seguiu todos os imperativos previstos na legislação angolana:
- Concurso público realizado no âmbito do Decreto Presidencial 173/20 de 1 de Dezembro, que aprova o valor global para o desenvolvimento do TOBD de 749.000.000 USD para o EPC e Fiscalização;
- Participaram 13 empresas no Concurso de EPC e 9 para a Fiscalização tendo as melhores propostas sido adjudicadas a OEC para o EPC e a DAR Angola para a Fiscalização;
- Com isso, a Sonangol-EP, sempre como única proprietária do activo e sem nenhum tipo de parceria ou parceiro, assumiu a totalidade dos custos e procedeu ao inicio das obras de conclusão do TOBD.
Engenharia e planeamento
O desenvolvimento do projecto seguiu uma abordagem faseada e ajustada ao contexto do mercado nacional, oferecendo assim 782.000 m³ de capacidade total de armazenamento com as seguintes características:
- 29 Tanques de combustíveis líquidos com 680.000 m³ repartidos entre:
– 16 tanques operacionais de 480.000 m³;
– 13 adicionais de 200.000 m³ a conectar com os contratos de armazenagem em negociação;
- 34 bullets com 102.000 m³ de capacidade armazenamento de LPG;
- 70 km de tubulações e 15 Km de estradas que conectam todo o terminal;
- Unidade de captação de água e Infraestruturas operacionais (Sala de controle, laboratórios, oficinas, etc.).
Novo coração da logística de combustíveis
Com o início da sua operação, o TOBD passará a ser a principal porta de entrada de derivados combustíveis para atender o mercado de armazenamento nacional, com benefícios enormes em termos operacionais e financeiros, já que dispõe ainda dos seguintes meios e capacidade:
- Quebra-mar de 1,7 Km e Cais com 2 berços de atracação para navios de grande porte (22m de profundidade);
- 1 berço de serviço para manutenção e suporte logístico;
- Capacidade para receber embarcações de 25.000 a 150.000 DWT;
- Sistemas de carga e descarga de última geração para eficiência máxima.
Projecto de excelência com custos controlados
Todo o processo de restruturação do Projecto foi realizado pela Sonangol-EP, o que permitiu torná-lo mais adaptado ao contexto, aumentar a capacidade de armazenamento (640.000 m3 para 782.000 m3) e ainda assim, reduzir em 30% o investimento, face os anteriores 1.3 bilhões de USD inicialmente previstos.

Player no comércio global de energia
Para além de atender o mercado nacional, pelas suas particularidades e em sinergias com os projectos de refinação que estão em curso, o TOBD tem também, a capacidade de promover o País como um hub regional/mundial para o armazenamento e distribuição de combustíveis pelas seguintes características:
- Activo Operacional, mas com um foco comercial, pela capacidade de geração de receitas relevantes neste sector;
- Reduzida capacidade de armazenamento na região, posiciona o TOBD como um forte aliado para atender as necessidades regionais;
- Capacidade de expansão e tipo de serviços que oferece ao mercado, cria a oportunidade de atração de investimentos internacionais e parcerias estratégicas.
Participação angolana na construção do projecto
A construção do TOBD contou com o envolvimento de milhares de angolanos, que com a formação adequada, empenho e dinamismo, foram o principal factor para a materialização deste Projecto. Os números falam por si:
- Mais de 4.300 empregos diretos criados durante a fase de construção;
- Para a Fase de Operação, estão previstos 400 empregos;
- 97% da força de trabalho composta por cidadãos angolanos, na sua maioria da província do Bengo;
- 60% dos trabalhadores são jovens e mulheres, promovendo inclusão e igualdade;
- 15% de mão de obra feminina;
- Formação de profissionais altamente qualificados nas diversas especialidades do Projecto.
