LAMÚRIAS DO DR. CARLOS FEIJÓ CONTRA OS “PORTUGUESES”

A maior virtude do Dr. Carlos Feijó, é dizer o que cada audiência, pública ou em privado, quer ouvir.

MARIA LUÍSA PERDIGÃO ABRANTES 

Circula há alguns dias, um vídeo no qual o Dr. Carlos Feijó, acompanhado pelo seu homem de mão Ngunu Tiny, se lamenta, chamando ingratos os portugueses (subentenda-se interesses privados de portugueses), que segundo o próprio, a seu conselho (e eu acrescentaria, e dos seus colegas, em simultâneo clientes), levava ao então Chefe do Executivo, José Eduardo dos Santos, com dupla intenção, durante um período de recessão económica. 

Sou do parecer, que prenderam incorretamente José Filomeno dos Santos ‘Zeno’, por reencaminhar uma proposta formal de financiamento ao Chefe do Executivo, que chegou a si e não era do seu pelouro, provavelmente porque o negócio não veio pelas mãos do Dr. Carlos Feijó, “advogado” (subcontrata consultores), ou de Archer Mangueira, nem dos Donos Disto Tudo (DTT), Manuel Vicente, Kopelipa, Dino, Carlos Silva, Mosquito e os seus satélites). Recordo que, o Dr Carlos Feijó quando ainda trabalhava na Presidência da República, não deixou de ser sócio de um escritório de advogados.

Se houvesse monitoramento a sério dos actos do Estado e tivessem de sancionar alguém por tráfico de influências, não sei se o Dr. Carlos Feijó não seria o primeiro, obviamente seguido de outros, já citados nos meus textos e no meu livro “Uma Vida de Luta”. 

Já agora, o Dr Carlos Feijó, deveria também dizer, publicamente, os nomes dos angolanos que se tornaram acionistas em todos os investimentos do Estado com as empresas portuguesas à beira da falência, alavancados com o dinheiro da SONANGOL, como inúmeras vezes referi. Também deveria explicar, com que garantias bancárias os mesmos compraram as suas acções, uma vez que eram todos mais do que pobres, paupérrimos. Abaixo, algumas passagens sobre o tema, do meu livro “Uma Vida de Luta”.

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