MACON DESCARTA ENVOLVIMENTO NO TRANSPORTE DE DROGA NUM DOS SEUS AUTOCARROS

No decorrer da semana finda (26/03) circularam pelas redes sociais, imagens que deram conta da apreensão, por efectivos do SIC em Malange colocados na vila de Cacuso, de 28 sacos de cerca de 50 quilos cada um, contendo cannabis (liamba), que estavam a ser transportados num autocarro com passageiros pertencente a Macon Transportes, S.A, que fazia o trajecto entre Saurimo e Luanda.

De acordo com informação obtida na esquadra policial que procedeu a fiscalização – um procedimento normal das autoridades do referido posto – os sacos contendo a droga pertenciam a um dos passageiros que, eventualmente, como ficou patente nos comentários do vídeo, terá contado com a cumplicidade do motorista que facilitou a deposição da carga no interior do autocarro, iludindo o controle dos serviços da empresa no despacho, verificação e identificação das cargas acompanhadas ou não.

Num comunicado tornado público logo após o conhecimento do sucedido, a direcção da Macon depois de apresentar as suas desculpas aos passageiros pelos constrangimentos decorrentes do “longo tempo de espera que durou os procedimentos de investigação primários dos agentes dos SIC”, reitera que não pactua com nenhum tipo de ilicitudes, bem como tem sido sua obrigação, alertar sempre os utentes dos seus serviços da necessidade de observarem as exigências legais sobre a sua pessoa, acompanhado dos elementos de identificação das mercadorias e da bagagem pessoal licitamente permitidas”. 

A direcção da Macon enalteceu o trabalho dos efectivos dos SIC e colocou-se à disposição de modo a facilitar as investigações. Do mesmo modo, esclareceu ainda que o caso continua  a observar tramitação própria pelos órgãos dos SIC, aguardando que, em devido tempo e de forma competente, essa instituição faça os esclarecimentos oficiais sobre os factos. 

A direcção da Macon informa, entretanto, que, internamente, os seus órgãos também estão a apurar os factos que conduziram à ocorrência do referido incidente, para que não se repitam e não afectem o prestígio da empresa e a qualidade do serviço que tem sido prestado nas diferentes rotas de ligação do país. 

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