Estou recordado de uma entrevista que dei ao jornal Vanguarda, em Novembro de 2019, em que disse no final, mais ou menos o seguinte: “Não concordo com a forma como muitos dos seus ‘próximos’ estão a tratar o Presidente José Eduardo dos Santos, após a sua saída do poder. Se eu fosse das suas relações, pode crer que após a sua saída do poder, iria visitá-lo ao Miramar todos os fins-de-semana.”
Quero dizer que acompanhámos a forma como o infindável exército de bajuladores e até como antigos Ministros se comportaram com o Engº Eduardo dos Santos, antigo Presidente da República de Angola.
E foi com este caso que ficou provado aquilo que dizíamos antes: “após a sua saída do poder, seriam aqueles que antes chamavam à atenção para os seus muitos erros (e por isso não viam consideradas as suas opiniões), que o defenderiam; não os bajuladores, que passariam a agir da mesma forma diante do seu substituto e até hostilizando o seu anterior Chefe, que antes os tinha promovido e tirado do anonimato.”
Infelizmente, não sei até hoje por que carga de água, o jornal Vanguarda não publicou aquela minha declaração, apesar do meu pedido particular nesse sentido. Mas prossigamos.
Paulo de Carvalho
24/6/2023 (WhatsApp)