Abriram hoje a meio da manhã (18), as portas da 38ª Edição da Feira Internacional de Luanda FILDA-2023, que reúne mais de mil expositores provenientes de 15 países e várias províncias angolanas, com particular destaque para a OMATAPALO, um dos maiores parceiros do Governo angolano quer na diversificação da economia, quer na construção e reabilitação de infra-estruturas económicas, sociais e desportivas e de intervenção solidária com as comunidades das áreas em que intervém.
Para a Feira Internacional de Luanda, que decorrerá de 18 a 22 de Julho na Zona Económica Especial (ZEE) e foi aberta pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço que se fez acompanhar de diferentes membros do Executivo, a OMATAPALO, que comemora os seus 20 anos de fundação, na Huíla, conta com três espaços numa área total de cerca de 180m2, onde está exposta a diversidade da actividade que tem sido desenvolvida por oito empresas do Grupo.
Nos três espaços, de acordo com Edmar Manuel, administrador e porta-voz da coordenação dessa presença promocional, a OMATAPALO faz a demonstração da sua capacidade, competência e qualidade da sua prestação no domínio da Engenharia e Construção, por via da sua empresa ENERLINE, com vocação para a construção e manutenção de infra-estruturas de redes de transporte e distribuição de energia eléctrica, gás e telecomunicações, pela METALOSUL relacionada com a metalomecânica, pela EMADEL CARPINTARIA que se dedica à produção de mobiliário e carpintaria civil, pela DRILL GO, com domínio na geotecnia e obras subterrâneas, e pela SIEMA que dá resposta às intervenções em projectos e empreitadas de instalações eléctricas e mecânicas.
O Grupo OMATAPALO expõe também, neste que é considerado a maior certame de negócios de Angola, o seu potencial e envolvimento no agro-negócio. Mostra o que de melhor se produz na sua Fazenda, a MUMBA, desde hortícolas à carne que atende o aprovisionamento do seu talho, inaugurado no passado mês de Abril no Lubango. Expõe por outro lado e de forma agregada, a qualidade e funcionalidade das cozinhas fabricadas pela sua empresa, a EMADEL LAR, que intervém na produção de mobiliário diverso e na decoração de interiores, criando espaços modernos de convívio para as famílias angolanas. Neste stand, os visitantes podem ainda degustar pratos e quitutes confecionados com produtos da terra e da Fazenda MUMBA, pela chef Elizabeth Martins.
Para animação cultural dessa presença, o Grupo convidou a Orquestra Camunga, que resulta também da intervenção solidária da OMATAPALO na sua ligação com as comunidades das áreas onde marca presença. Este agrupamento é o braço visível de um projecto que nasceu em Luanda, e visa enquadrar, através das artes e da música, crianças e jovens em risco de exclusão social e insuficiência alimentar. O apoio do Grupo a este projecto iniciou com a oferta de instrumentos musicais e de materiais escolares, e o suporte para a criação da Escola de Música da Orquestra Camunga, no Lubango.
Para o administrador e porta-voz da OMATAPALO, Edmar Manuel, “sendo a FILDA a maior exposição e feira de negócios de Angola, neste ano em que celebramos o 20º aniversário, com uma participação mais alargada no evento, pretendemos mostrar a diversidade do Grupo e reforçar publicamente o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável de Angola, e uma relação de proximidade com as comunidades onde actuamos”.
Recuperação de fábrica de rações
Entretanto, de acordo com um comunicado de imprensa distribuído no final de semana, a OMATAPALO reabriu, no último sábado (15), na Fazenda Quiminha, em Luanda, uma fábrica de alimentos compostos (rações) para aves, suínos e bovinos, num investimento superior a 120 milhões de dólares.
De acordo com a nota, esta unidade tem capacidade de produção de 100 toneladas de ração por dia e um total de 26 mil toneladas por ano, e será destinada maioritariamente a produtores de animais da região de Luanda e do Bengo, que poderão receber os seus pedidos a granel e em sacos de 30 kg.
No total, a OMATAPALO recuperou uma área de projecto com dois hectares, composta por uma fábrica e os silos de armazenagem, sendo o controlo de qualidade, em NIR, da matéria-prima e do produto finalizado, realizado em laboratório externo.
O milho e a soja, que servirão de base para as rações, terão, maioritária e preferencialmente, origem na produção agrícola do próprio grupo, que, desta forma, contribui de forma significativa para a redução da necessidade de importação das rações e para potenciar a produção avícula, pecuária e de ovos no país.
“Com esta fábrica, a Fazenda Quiminha reforça o seu objectivo de contribuir para a produção de alimentação de origem angolana, com qualidade e a preços competitivos, enquanto reduz a dependência de importações”, referiu uma fonte oficial da OMATAPALO, que deu igualmente conta que esta unidade agrega também um projecto comunitário de 10 mil hectares, geridos pela Sociedade Agrícola da Mumba, com cerca de 50 hectares de campos abertos de hortícolas, sistema de rega com 10 pivots e oito estufas.
A Fazenda Quiminha conta com cerca de 250 trabalhadores e assegura uma produção de 6.000 ton/ano de milho e 5.000 ton/ano de cebola.
Como parte do plano estratégico de responsabilidade social, a fazenda tem realizado parcerias com a comunidade, nomeadamente para formação técnica, distribuição de adubos e de sementes para, mais tarde, assegurar aos produtores locais o escoamento da sua produção.
A cerimónia de reabertura da fábrica contou com a presença do ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis.
