1) A realização das quintas eleições gerais, a 24 de Agosto de 2022, as quais, de algum modo, apesar de várias perplexidades, permitiram manter a continuidade governativa, mas, ao mesmo tempo, ajudaram a perceber a necessidade urgente de se investir nas instituições republicanas que estejam acima dos interesses partidários e na reforma do Estado; 2) Os esforços que têm sido empreendidos pelo executivo na luta contra a pobreza, na aposta de construção e reparação de estradas, construção de escolas, hospitais e outros empreendimentos estruturantes; 3) O quadro social do País que continua a inspirar cuidados, dado o preocupante crescimento do nível de pobreza; 4) O elevado índice de desemprego no seio da juventude que está a provocar a fuga de muitos deles para outras paragens do mundo, o aumento da violência e da criminalidade; 5) crescimento da cultura da intimidação, geradora do medo e da insubordinação; 6) A necessidade do envolvimento de toda a sociedade, incluindo a Igreja, na soluções para se reverter o quadro actual: reforma do Estado, renovação interior de todos os cidadãos, concretização do sonho das autarquias, escolarização forte do pré-escolar ao superior, valorização da figura do professor, espírito de diálogo, perdão, reconciliação e paz, e o aumento do bolo orçamental atribuído ao sector social.
Discurso de abertura lido por Dom Estanislau Marques Tchindekase, Bispo do Dundo e vice presidente da CEAST, em nome de D. José Manuel Imbamba, Arcebispo de Saurimo e presidente da CAST na I Assembleia Plenária Anual que teve lugar em Luanda de 9 a 16 de Fevereiro.
