Nenhuma província de Angola está em condições de tratar um doente grave com diabetes exceptuando alguns hospitais públicos de Luanda.
As grandes complicações da diabetes, tais como as alterações de íons, equilíbrios eletrolíticos são abordados nas urgências médicas, bem como nas unidades de de cuidados intensivos, pelo que é importante a existência de um aparelho que é o gasômetro. Nas urgências médicas de 99% dos hospitais de Angola não há este aparelho. Logo, a probalidade de docente grave com diabetes sobreviver nos hospitais de Angola é quase nula, aliado ao facto de que, até 2019 o país só tinha 15 médicos especialistas em endocrinologia, especialidade que aborda doentes com diabetes. Destes, só dois trabalhavam em hospitais públicos, para um total de 32 milhões de habitantes.
A subvenção de fármacos seria uma das grandes soluções, já que grande parte dos doentes que padecem de diabetes são pobres, sem recursos para comprar medicamentos, são os potenciais candidatos para insuficiência renal crônica.
Dr Adriano Manuel
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