“MÃO-PESADA” DA CAF: Estádio 11 de Novembro pode ser interditado

O estádio nacional 11 de Novembro, o maior do país, construído em 2010, por ocasião do CAN daquele ano, organizado por Angola, arrisca a ser interditado pela Confederação Africana de Futebol (CAF), devidos as péssimas condições do relvado e dos balneários das equipas e equipas de arbitragem.

Segundo apurou o Kesongo, a Federação Angolana de Futebol (FAF) recebeu, recentemente, uma notificação do director de inspecção da CAF, dando conta de que o estádio se apresentava em condições nada abonatórias às exigências da entidade reitora.

De um tempo a esta parte que a infraestrutura regista uma acentuada degradação, tendo o estado actual em que se encontra o relvado, as bancadas e os balneários despertado a atenção da CAF.

A confirmar a grande probabilidade de o “gigante da Camama” vir a deixar de receber jogos oficiais nos próximos dias está o facto de no domingo, dia 17 do corrente, deslocar-se a Angola uma equipa de Inspectores da CAF, que será acompanhado pelo Gestor de Licenciamento Nacional, para uma vistoria ao Estádio 11 de Novembro e, também, do Ombaka, em Benguela, e da Tundavala, na Huíla.

A inspecção ao Estádio de Ombaka acontece no dia 18, segunda-feira. No dia 20, os inspectores da CAF trabalham no Estádio da Tundavala, enquanto no dia 21 a inspecção é feita ao 11 de Novembro. Fica de fora desta vistoria o Estádio de Chiazi, em Cabinda.

De acordo com uma nota da FAF, a inspecção aos estádios construídos para albergar o CAN de 2010 “consistirá na elaboração do laudo de Segurança, parte da verificação da aderência das situações a identificar in loco, com as leis e normas vigentes e exigidas nas regulamentações que regem o funcionamento dos estádios de futebol”.

Os quatro estádios custaram ao país 468 milhões de euros e, na altura, havia ficado expresso que a manutenção das infraestruturas desportivas estaria a cargo da empresa chinesa Shangai Urban Construction Group Corporation (SUCGC).

Mateus Xavier

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