Já lá vai o tempo do negócio do contentor

“Angola, hoje, é diferente, já não é a Angola do tempo do “negócio do contentor”. Mas, calculo que, muitos deveriam estar ainda a pensar no “negócio do contentor”, como deve ser o caso das pessoas que depois do coffee break já não regressaram a este fórum.
Na área das pescas, por exemplo, estão chineses e italianos. Porque é que Portugal não está nas pescas em Angola? Na construção de barcos? Fui a Portugal, trouxe de lá dois carpinteiros, e hoje estou a construir barcos em Benguela. 
Pergunto aos senhores portugueses que estão aqui presentes nesta sala, se porventura não nos encontraram também de gravata. Nós não andamos em cima das árvores! Tenho pena de não estar aqui presente o cônsul de Portugal em Benguela, e o facto do embaixador português já se ter retirado desta sala. Tenho 40 trabalhadores portugueses que convivem com os seus colegas angolanos, vão às suas casas e os portugueses querem retribuir o mesmo, convidando os colegas angolanos a deslocarem-se a Portugal e conhecer também as suas famílias. Mas não conseguem, os vistos dos angolanos não saem. Porquê? 
Convido-vos a visitar Benguela e estou disponível para vos receber. Será um prazer. Façam parceria com o angolano, ganhamos juntos e corremos riscos juntos. Esqueçam um pouco Luanda e verão que é nas províncias do interior onde se faz o País”.

Adérito Areias, Empresário e Presidente da AEB
II Fórum Empresarial Angola-Portugal 

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