
Angola nunca foi tão publicitada como na última semana, mas, infelizmente, pelos piores motivos:
1. A ministra das Finanças, que num país normal, há muito teria sido exonerada, continua e voltou a reconduzir o mesmíssimo PCA da AGT incompetente e não só. Ainda por cima, é o encarregado da coordenação da área informática sendo jurista. (Será propositado, para que não entenda nem veja nada?)
• O PCA da AGT, além de ter deixado roubar os muitos bilhões de kwanzas das contribuições ao Estado (poderia ser mais de 7 bilhões), suados pelos trabalhadores, continua a permitir a cobrança repetidas vezes dos IP referentes aos mesmos imóveis, a que são atributos números de matrizes diferentes. Depois da primeira reclamação ao mesmo, por cobrarem-me 7 (sete) vezes o IP sem especificarem os endereços omitidos, (que desde o ano fiscal de 2023 teimam em não transcrever), referente a um único imóvel, nada fez.
Pelo contrário, já depois da sua recondução, recebi mais 3 (três) solicitações de pagamento de IP, relativos ao mesmo imóvel, para além da cobrança 2 (duas) vezes do IP de outro imóvel, com valores diferentes, porque atribuíram números de matriz diferentes (todas relativas ao ano de 2024).
• A ministra das Finanças, sempre que fala sem ter o suporte dos consultores, é um desastre. Entrevistada, referiu, que antes decorava e já se deu mal por causa disso, mas agora segue a intuição que Deus lhe concede. Nessa base, não vislumbramos qualquer melhoria, num departamento ministerial tão sensível e complexo como as Finanças Públicas, de que poderei falar com propriedade. É só analisar o perfil dos ministros desse departamento ministerial nos países desenvolvidos e emergentes.
2. Na ausência do PR, os SME, possivelmente com orientações superiores, (que custa a crer que tenha sido apenas do MININT), destrataram (humilharam) dois ex-Chefes de Estado e outros altos mandatários de países irmãos (africanos) e da América Latina (Venezuela), não lhes concedendo sequer o direito à alimentação, durante o cativeiro (sala fechada e incomunicáveis) de cerca de 8 (oito) horas. Será que os detidos ou presos nas cadeias não têm direito à alimentação?
Um internauta comentou:
• Se não respeitaram o Presidente José Eduardo dos Santos, a quem devem na maioria o que são hoje, vão respeitar outros Chefes de Estado não ocidentais?
É muito triste, mas é ainda muito mais vergonhoso. Como angolana, sinto muita vergonha.

3. Como se não bastasse, depois do grande “impulso” que o Presidente Trump deu (através de contacto do seu Secretário de Estado com o regime de Kigali), para que o M23 aceitasse regressar aos acordos de Nairóbi e de Luanda, sentando-se à mesa com a delegação do Governo congolês (Kinshasa), eis que só 2 (dias) antes da data do encontro em Luanda, (segundo um comunicado do M23), é que o Governo angolano anunciou no Facebook o convite aos rebeldes tutsi (alegadamente congoleses de origem ruandesa).
• Como era de esperar, o M23 disse que não comparecia, porque não tinha recebido nenhum convite oficial (formal), nem tinha conhecimento da agenda de trabalho. Será que pretenderam imitar as comunicações via Twitter dos Presidentes Obama e Trump?
• Desconhecem, por falta de preparação de base (começaram por cima sem grande formação), que quando um dos Presidentes supracitados publica no Twitter, é porque o trabalho de casa já foi feito e estava aprovado. Só as “ameaças” para medir a “temperatura” da concorrência, não necessitam de trabalho de casa.
• Para completar o ramalhete, aparentemente não deve ter havido uma preparação conjunta recente, mas antecipada (houve tempo desde que Trump anunciou o seu apoio), incluindo com o Gabinete do Secretário de Estado americano, que interage com a UE, para alinhar a agenda. Isto é, no que se refere ao entendimento anterior, ou a novas questões a discutir.
Infelizmente