TENTATIVA DE BURLA. SONANGOL DESMENTE CRIAÇÃO DE FUNDO DE INVESTIMENTO

A Sonangol desmente, categoricamente, que por via do seu presidente, Gaspar Martins, terá anunciado a criação de um fundo de investimento para vários sectores de actividade, e que daí tenha resultado qualquer convite de adesão mediante pagamento, para posterior acesso a proveitos financeiros. 

O desmentido e denúncia dessa prática fabricada por criminosos burladores ainda não identificados, de acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social da Sonangol E.P visa alertar a sociedade “que o objectivo dos marginais é o acesso aos dados pessoais de quem responder a essa informação, como referências bancárias” de que poderá resultar o acesso e apropriação indevida (não autorizada) de recursos.

Segundo a nota de imprensa, os burladores têm disseminado essa informação falsa em diferentes formatos e com suporte das redes sociais, e num deles, utilizam uma página do Jornal de Angola, como forma de credibilização da informação e da fraude.

Na sua comunicação, a Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social da Sonangol E.P reitera “que não foi anunciada a criação de qualquer fundo de investimento, pelo que, todas as notícias a respeito publicadas nas várias plataformas, são falsas”. Do mesmo modo, alerta ainda, que “esta acção condenável e que deverá merecer os cuidados das autoridades policiais, além do proveito próprio dos implicados, visa confundir e manchar o processo das Obrigações Sonangol 2023–2028, cuja lisura e sucesso são bem patentes”.

Recordamos que, a tentativa de fraude ocorre na sequência da divulgação, pela Sonangol, da disponibilidade para pagamento, pela segunda vez, a partir de 14 de Setembro, dos juros das obrigações negociadas para 2023 – 2028, no valor de Kz 6 616 438 356,16 (seis mil seiscentos e dezasseis milhões, quatrocentos e trinta e oito mil, trezentos e cinquenta e seis kwanzas e dezasseis cêntimos), que, por essa altura, foram já transferidos para as contas bancárias dos titulares das obrigações mediadas há cerca de um ano, com intervenção da Bolsa de Dívida e Valores de Angola.

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