LAVAR, OU TAPAR A CARA DA CIDADE DE LUANDA, DA FOME E DA VERGONHA?

MARIA LUÍSA ABRANTES 

Giram fotografias nas redes sociais, de pinturas apressadas a prédios nas imediações do aeroporto e de arranjos rápidos nas ruas. 

Deveriam aproveitar a ocasião para:

1.⁠ ⁠Aproveitar os prédios abandonados, pertença do Estado, para albergar as crianças de rua, um dos quais, do Ministério das Pescas, situado na avenida Marginal (4 de Fevereiro), que se está a deteriorar por falta de uso. Já agora, pintavam também a fachada dos prédios ocupados pelo “poder popular”, da referida avenida. Relembro, que quando a avenida Marginal foi alargada, depois de assoreada, o PR JES cabimentou uma verba e mandou pintar a fachada de todos os prédios da mesma e não só;

2.⁠ ⁠Deveriam aproveitar para retirar os bares dos jardins, que o único Governador (Aníbal Rocha) competente recuperou;

3.⁠ ⁠Deveriam destruir a oficina já (2) vezes encerrada por 2 governadores de Luanda, colada ao muro do Cemitério do Alto das Cruzes, numa curva, do Largo de Cambambe, no bairro do Cruzeiro (Patrice Lumumba) e pintá-lo;

4.⁠ ⁠Deveriam suprimir o IVA de todos os produtos agroindústriais, incluindo ovos, de produção nacional;

5.⁠ ⁠Não deveriam descriminar nenhum cidadão desempregado, abrangendo as respectivas famílias com o programa Kwenda, cujos fundos são provenientes do Banco Mundial e duplicá-los, ou parar de desvalorizar administrativamente o Kwanza.

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