Na sua primeira reunião ordinária após a realização do seu congresso, o novo Bureau Político do MPLA dirigido por João Lourenço, reconduziu Luísa Damião e Paulo Pombolo nos cargos de vice-presidente e secretário-geral, respectivamente.
A proposta de composição do novo secretariado de direcção da estrutura do partido dos camaradas apresentada pelo presidente do MPLA, foi completada com Jorge Inocêncio Dombolo, que exercerá as funções de secretário para a Organização e Inserção na Sociedade, Maria Idalina Valente, secretária para a Política Económica e Maricel Marinho da Silva Capama, que é secretária para a Política Social.
Mário Pinto de Andrade é o secretário para a Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias, Rui Luís Falcão Pinto de Andrade continua secretário para a Informação e Propaganda e João de Almeida Azevedo Martins “Jú”, volta ao exercício de uma pasta que já coordenou por mais de uma década no consulado de José Eduardo dos Santos, como secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais.
Manuel Domingos Augusto, ex-ministro das Relações Exteriores foi ‘recuperado’ e colocado no secretário para as Relações Internacionais, Maria Ângela Teixeira A. S. Bragança, secretária para a Política de Quadros, Pedro de Morais Neto, continua secretário para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Carla Maria Leitão Ribeiro de Sousa, secretária para a Administração e Finanças, Virgílio de Fontes Pereira mantêm-se presidente do Grupo Parlamentar, Maria Antonieta Baptista, Coordenadora da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Central, Joana Domingos dos Santos Filipe Tomás, secretária-geral da OMA e Crispiniano Vivaldino Evaristo dos Santos, primeiro-secretário nacional da sua organização juvenil, a JMPLA.
De acordo com o comunicado final da reunião, foi igualmente aprovado, mas com emendas, o Regulamento do Conselho de Honra cuja composição conheceu um alargamente para 28 membros, com realce para a inclusão do ex-presidente do MPLA e da República, José Eduardo dos Santos, de Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento e da viúva de António Agostinho Neto, Maria Eugénia Neto.
O Conselho é integrado ainda por Roberto António Francisco Victor de Almeida, Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, Francisco Magalhães Paiva “Nvunda”, Amadeu Timóteo Malheiro Amorim, Santana André Pitra “Petroff”, José Diogo Ventura, Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem “Inga”, Maria da Conceição Roque Caposso, Maria Rufina Ramos da Cruz, Irene Judith de Sousa Webba da Silva Teresa de Jesus Cohen dos Santos e Rodeth Teresa Makina Gil “Rodeth Gil”, alguns dos quais foram já homenageados pelo presidente (candidato) na sessão de abertura do congresso.
Integram também este grupo os veteranos João Luís Neto “Xietu”, António Fuamini da Costa Fernandes,António Paulo Cassoma, António dos Santos França “Ndalu”, Hermínio Joaquim Escórcio e José Domingos Francisco Tuta “Ouro de Angola”, Albina Faria de Assis Pereira Africano, Ndombele Mbala Bernardo, Benigno Vieira Lopes “Ingo”, Engrácia Francisco Cabenha (Rainha do 4 de Fevereiro), Ismael Gaspar Martins, Brito Sozinho e Manuel Alexandre Rodrigues “Kito”, um dos primeiros chefes de delegação nas conversações entre Angola, África do Sul, URSS, EUA e Cuba sobre a independência da Namíbia.
No seu comunicado, o Bureau Político do MPLA reiterou o seu incondicional apoio ao Executivo liderado por João Lourenço, “tendo realçado a perspectiva social do Orçamento Geral do Estado para o exercício económico de 2022, que elegeu o reforço ao combate à pobreza, a promoção da inclusão social e o investimento no capital humano, sobretudo nos sectores da educação, saúde e protecção social, como pilares do desenvolvimento integral do País”.
O comunicado termina com o mesmo slogan “MPLA- melhorar o que está bem, corrigir o que está mal” que, provavelmente, continuará a ser bandeira na disputa eleitoral.
NR: Leia, comente, partilhe e participe no debate livre de ideias em prol de uma Angola inclusiva. Contribua para o aprofundamento do exercício de cidadania.
