CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

MARIA LUÍSA ABRANTES

Não há muito tempo, um ilustre colega em advocacia esteve no meu escritório e ficou incrédulo quando viu os Certificados e diplomas pendurados na minha sala, sobretudo da ABA equivalente a OAA nos EUA. Disse-me, que estranhava nunca me ter ouvido partilhar tal facto. Eu respondi-lhe, que Internacionalmente sou conhecida, o meu alvo são as empresas americanas e essas, sempre que queiram, têm acesso a essa informação pública. José Eduardo dos Santos perguntou-me, certa vez, se eu estava à espera de morrer, para “ouvir” o meu elogio fúnebre. No tempo do socialismo marxista leninista, a minha amiga de infância Anita de Morais perguntou-me, se eu estava à espera de receber a medalha de Lenine. Há um momento em que a humildade em excesso já não é boa conselheira. 

•⁠ ⁠Infelizmente, é do domínio público, que há “jornalistas” ou pseudo jornalistas pagos para denegrir terceiros.

“Na terra de cegos, quem tem um olho é rei”, sobretudo quando a maioria é iletrada. Refiro-me ao nosso país, onde “jornalistas”, pseudo jornalistas, pseudo activistas e anónimos, todos ao serviço de quem lhes pague melhor, estão prontos a denegrir quem “incomode” os seus pagantes, por algumas moedas. Porém, Angola, país que eu amo e o principal para quem trabalho, não é o único e não é o centro do mundo. Entendam, que enquanto consultora internacional, sou uma cidadã do mundo. 

Sou contra o reconhecimento institucional, ou académico, apenas pelos diplomas sem prática. Outrossim, a prática facilita a obtenção de diplomas. Aliás, as universidades de renome, não aceitam estudantes para mestrado, sem que tenham no mínimo 2 anos de trabalho (experiência). No meu caso pessoal, não me sentiria realizada, se só no final do meu ciclo de vida procurasse reconhecimento, copiando palavras ou ideias de qualquer “jornalista” leigo, ou pseudo “influenciador”. Os meus alunos, e foram muitos, poderão testemunhar que sempre dei aulas práticas (estudos de caso), ligando a teoria a prática. Este tipo de actuação sempre caracterizou o meu desempenho académico.  

Graças a Deus, ao meu engajamento e à educação que os meus pais deram-me, há anos que sem eu esperar vejo diariamente o meu trabalho reconhecido, por instituições públicas, privadas e organizações multilaterais que me contactam. Universidades do top 10 do ranking mundial, para além de fazerem menção a livros meus que recomendam e estão nas suas bibliotecas, utilizam-nos como material de estudo. 

No caso das instituições académicas e até governamentais do Brasil, quando se trate de abordar, por exemplo, o tema sobre a “teoria dos jogos”, tenho o privilégio de afirmar, que é difícil não encontrar o meu nome e do livro “A Teoria dos Jogos e os Oligopólios”, escrito em 1994 (há 31 anos), como podem verificar. Embora não me considere escritora, pesquisar, escrever e publicar com regularidade, é a obrigação de qualquer académico. 

Há “académicos” mestrados e PHD (Doutorados), que corrigem trabalhos dos alunos e acrescentam o seu nome.

Sempre me pautei pela transparência, pela verdade e pela experiência de vida laboral. Para quem duvidar, abaixo vão algumas das minhas principais credenciais internacionais, com destaque para:

•⁠ ⁠Convite para ser uma das Orientadoras de alunos do Curso de Mestrado da HARVARD GRADUATE BUSINESS SCHOOL (área só para Mestrados e Doutoramentos);

•⁠ ⁠Certificado da ABA (Ordem dos Advogados Americanos). (Já somos vários como membros da Ordem dos Advogados Portugueses, mas com um 3.º cartão da ABA, desconheço);

•⁠ ⁠Podem também ler o que foi escrito por Professores da USP (Universidade de São Paulo, a 1.ª no ranking da América Latina), quando num trabalho de fim de curso de Pós-Graduação, em 1989, fui a única estudante a obter 20 valores. Tudo isso, após ter comprido com o serviço militar obrigatório. 

Repetimos: contra factos não há argumentos.

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