O colonial-sionismo assume a sua essência última – o nazi-sionismo
As acções e atitudes repetem-se no quotidiano e na História, protagonizadas por criaturas que pareciam sumamente diferentes e até antagónicas. Quando o rolo compressor de Hitler dominou grande parte da Europa, os seu esbirros fuzilavam os homens válidos da aldeia aonde houvesse acções da Resistência, como medida de segurança, de terror e de castigo: os resistentes não se distinguiam da população, que de resto, era culpada por ter incubado esses indesejáveis elementos. Ouvimos algo de muito semelhante da cúpula sionista de Netanyahu, e, com o decorrer das horas da chacina do povo de Gaza pela máquina de Guerra Sionista, a mesma dialéctica se repete, agora numa escala tragicamente ampliada até às margens do genocídio: estão a matar na “aldeia” Gaza, não apenas os homens válidos, mas também as mulheres e as crianças como retaliação pelas acções agressivas dos resistentes do Hamas. Qualquer eufemismo, qualquer argumentação de estratégia militar não podem encobrir os factos: Israel está a utilizar a prática nazi de retaliação contra a população indefesa, e a assassinar centenas de pessoas por dia – homens, mulheres e crianças. Os sinistros oficiantes, Netanyahu os seus ministros e generais, vestidos sinistramente de negro, aparecem nas imagens difundidas em todo o mundo, com os algozes dum pesadelo, sob a protecção do não menos sinistro tio Sam, e o olhar impávido dos outros Ocidentais.
Outubro – Novembro de 2023