O problema é que vivemos num mundo onde a estupidez é ouvida, a inteligência é ignorada e a educação não está mais na moda.
RECADOS DA…

O resultado da combinação das afirmações desta reflexão: estupidez sendo ouvida, inteligência sendo ignorada e a educação não mais considerada importante, é algo que podemos comparar com a navegação sem bússola, seja em mar calmo como agitado! Escutando notícias, ouvindo conversas, lendo postagens, expomo-nos diariamente a opiniões ‘rasas’ sendo aplaudidas, enquanto as reflexões que procuram conhecer, e partilhar, a real(i)dade, o contexto – o ponto de partida para promover mudança e gerar evolução –, são consideradas enfadonhas, e, em geral, deixadas de parte. E esse resultado é devido às opções predominantes relativamente ao sistema de educação, que priorizam a educação para a obediência, como doutrinação, e excluem a educação para a emancipação, para a produção de novos conhecimentos, para a criatividade e a inovação, sinónimos de progresso!
Apesar de vivermos na era da ‘comunicação’ (será mesmo comunicação o que predomina?), o conhecimento, a sabedoria, a inteligência, não são valorizados. Na verdade, não temos ‘comunicação’ no sentido da mensagem emitida, enviada por um meio, recebida e respondida, propiciando o debate, a troca de ideias, e a evolução. Temos informação, no sentido da transmissão a partir de um emissor para milhões sem possibilidade de intervenção, a não ser ‘depois’, a posteriori. Mas voltando à reflexão acima, ela traduz, também, um cenário em que prevalece uma crise de valores: o esforço, a paciência, a dedicação para construir a inteligência, são negligenciadas, valorizando-se as respostas rápidas, o que chama a atenção, o sensacionalismo, promovendo a superficialidade, o descartável.
Precisamos olhar para o Futuro com Esperança, partindo do entendimento que podemos contribuir para gerar mudanças. Por exemplo, invertendo a tendência para a superficialidade, premiando conteúdos educativos nas plataformas; exercendo pressão para que a IA (Inteligência Artificial) personalize a aprendizagem e complemente informações que estimulem à pesquisa; e, acima de tudo, pressionando os governos para adopção de sistemas educativos ‘completos’, que incluam as Ciências Sociais e as Humanidades, porque todos precisamos de ter as pessoas como ponto de partida e de chegada das nossas acções, independente da área, e precisamos fazê-lo de uma maneira ‘humanizadas’. Precisamos recolocar as pessoas no centro dos processos que promovam, de facto, o ‘desenvolvimento’, o progresso social, erradicando a pobreza e as desigualdades hoje prevalecentes. É preciso promover o retorno à escola, onde não apenas se aprendam Línguas, Ciências, Matemática, mas também a construir amizades, a aprender através da diversão e do prazer. Aliás, essa é a origem da palavra escola, do grego skholê, que significava precisamente “descanso, repouso, lazer, tempo livre”, porque na Grécia antiga, só quem tinha tempo livre, quem não tinha obrigações com o trabalho braçal, podia se dedicar aos exercícios físicos e mentais. Modernizando o conceito, podemos ter uma ‘Escola’, em todos os níveis de ensino, preocupada com a formação de cidadãos, antes de formar técnicos, especialistas, etc.
Nesta semana, lembremo-nos que a mudança começa em nós, então precisamos não sucumbir ao desencanto, e decidirmos transformar-nos em agentes da mudança que queremos ver nas nossas sociedades. Cada pessoa que opta por se educar e se elevar intelectualmente está a contribuir para um mundo melhor. Promovendo educação, comunicação, debate, elevando o nível de compreensão da real(i)dade que nos cerca, e só assim a poderemos mudar.
Kandando daqui!












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