ALGUÉM ESTARÁ DESNORTEADO COM A DESGOVERNAÇÃO?

O MOTIVO DO ATAQUE A TSCHIZÉ 

Com a morte provocada do pai, conseguiram levá-la a exaustão. Nessa base,  quando dizem o que não devem, ouvem dela o que não querem, mas estritamente em termos políticos e com verdade, até porque a Tschizé é licenciada em jornalismo e especialista em produção de televisão…

POR MARIA LUÍSA ABRANTES

Agora a moda é arranjarem papagaias(os), para atiçar e insultar este e aquele, para distrair a opinião pública por causa dos escândalos institucionais, que já  não conseguem tapar. Vez sim vez não, é a Tschizé o vosso saco de pancada, já que empurraram o pai (José Eduardo dos Santos) para a morte,  conseguiram  sujar o irmão Zeno, que prenderam sem motivo fundado e divulgaram um mandato de captura internacional contra a irmã Isabel, porque ela tem provas da corrupção na Sonangol. 

Mas a Tschizé tem mãe e ainda tem família de ambos os lados, cujos nomes merecem respeito, porque se trata de famílias com reconhecimento, quer pela sua postura antes da independência, quer pelo papel que desempenharam e desempenham na sociedade angolana actual. O avô materno da Tschizé, era o Presidente da Liga Nacional Africana (António Manuel Abrantes), que acolheu o primeiro evento com os presos políticos libertados, depois do 25 de Abril de 1974, presidido por Mendes de Carvalho e abrilhantado pelos elementos do conjunto que mais tarde formaram a Banda Maravilha. O vocalista era Carlos Lamartine,  cantou nesse dia  a canção “Todos num só Unidos Venceremos”, cuja poesia é de autoria da mãe da Tschizé. 

Os familiares da Tschizé, sempre se pautaram  pejo respeito pelo seu próximo e pela solidariedade em associações, nomeadamente Anangola, Amar Angola, Amigos das Crianças de Angola. Independentemente da avó materna da Tschizé, Maria Emília Barreto de Figueiredo Perdigão Abrantes, ter sido a primeira Coordenadora da OMA da Ingombota, foi ela que conjuntamente com a D. Arminda Faria, conseguiram  mobilizar um enorme núcleo da OMA, que acolheu em Luanda, a delegação do MPLA, no dia 8 de Novembro de 1974, constituida por meia dúzia de pessoas. Não era uma organização no verdadeiro sentido da palavra. 

O ódio de meia dúzia de falsos defensores da causa angolana, hipoteticamente militantes do MPLA, pela Tschizé, é porque, incialmente, quando adolescente, era dócil, e não entendia que a estavam unicamente a utilizar e o que tentaram fazer contra a mãe dela.  Todos os colegas da Tschizé da Assembleia Nacional de todos os partidos quando me encontravam, referiam o quão surpresos ficavam com a forma humilde, inteligente, humana e solidária, quando com ela interagiam. 

Mas, com a morte provocada do pai, conseguiram levá-la a exaustão. Nessa base,  quando dizem o que não devem, ouvem dela o que não querem, mas estritamente em termos políticos e com verdade, até porque a Tschizé é licenciada em jornalismo e especialista em produção de televisão. A Tschizé, para além de ser muito inteligente é, comprovadamente, superdotada. A Tschizé iniciou a 5.ª classe com 8 anos e entrou para a Universidade com 15 anos. Ela fala e escreve cinco idiomas. 

Não adianta quererem misturá-la com o “farelo” , porque ela de certeza nem entende que está a lidar com gente muito frustrada, porque nunca lhe faltou afecto, atenção e uma família unida. Uma tal sra. Beatriz Frank, diz que o pai tinha 20 filhos e que dormiu com ele até os 12 anos. A Tschizé viveu com o pai até se casar e estava em Espanha a fazer-lhe companhia, quando o empurraram para a morte. O pai da Tschizé, era um pai sempre presente para todos os seus filhos, nunca prescindindo da companhia deles. 

Segundo a tradição dos cabindas, a mulher só tem valor quando tem filhos. No caso do uma mãe solteira arranjar marido, o primeiro filho da mulher é, obrigatoriamente, registado com o nome do padrasto, que o adopta como filho(a). Será que a sra. Beatriz Frank tem a certeza de que o pai que a registou, não seria o padrasto dela?  

A  Tschizé age agora da mesma forma, de quando ela fazia o trabalho de activista do MPLA, ou montava os mega eventos a custo zero (com publicidade), que vocês não só nunca conseguirão fazer, como também não vos convém, porque dessa forma não podem mixar.  

Sinceramente, não sei  se alguém estará desnorteado com a desgovernação, por tantos escândalos de corrupção jamais vistos, a começar pelo major Lussaty, que fez estragos na Presidência da República no actual mandato, (até hoje não sabemos com a conivência de quem), pelos camiões da Presidência da República apanhados na fronteira com combustível sem justificação, com os escândalos na AGT, com o escândalo dos roubos dos produtos para tratamento da água na EPAL, etc…, etc…. Deveriam entender, que nem todos somos analfabetos. 

Por isso, como mãe da Tschizé, aconselho a deixarem de mandar retardadas mentais, ou sociopatas, como uma tal sra. de nome Beatriz Frank, propagar bojardas. Porque A Tschizé é forte, mas se algum dia ela não puder, ela ainda tem família. Os filhos dela não são apenas  lindos cãezinhos, de que também gostamos muito. A minha Tschizé nasceu muito linda, com uma cor maravilhosa e como pais, ficamos felicíssimos.

One Comment
  1. Advertencia de uma mãe furiosa. Adorei, todas mães são iguais, nnguem toca na sua “cria”.

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