O Grupo TEGMA-SU procedeu, no passado dia 10 em Lisboa, ao lançamento da nova linha gourmet de um dos seus produtos de referência, Batatas Fritas Palanca, numa cerimónia impactante realizada numa das unidades hoteleiras de referência de uma das margens do rio Tejo, com vista para a ponte 25 de Abril, que juntou diversas entidades portuguesas, angolanas e representantes de diferentes países que integram a CPLP.
O lançamento, na capital portuguesa, foi tido como um passo importante na internacionalização dos produtos Palanca Gourmet, uma marca que leva consigo a criatividade, a dedicação e o sabor de Angola, resultado de um exercício que decorre há já cinco anos, quando o Grupo TEGMA- SU criou o Pólo Industrial Palanca, situado na província de Malanje, investimento que rondou os 15 milhões de USD.
Dirigindo-se aos seus convidados, António Duarte Gomes, PCA do Grupo TEGMA-SU, referiu que “a nova linha Palanca Gourmet nasce da selecção dos melhores produtos das férteis e generosas terras angolanas, de que resultam produtos saudáveis, saborosos e versáteis, capazes de conquistar não apenas o paladar, mas também o coração de quem valoriza a qualidade, a saúde e a autenticidade”.
António Duarte Gomes considerou que “a batata, a mandioca e a banana são para o Grupo mais do que simples alimentos”, porque se constituem “símbolos da ligação entre a tradição e a inovação”. O Grupo, esclareceu referindo-se ao percurso até chegar ao presente estágio, “iniciou a sua actividade com uma fábrica de batata-chips, expandindo depois para a produção de batata, mandioca, legumes e frutas congeladas e secos ensacados”.
A certificação das Batatas Palanca Gourmet resultou da avaliação realizada no ano transacto pela AGRICERT, a que se seguiu a emissão da Certificação HCC, o que significa a inserção no sistema internacional e de garantia preventiva de segurança alimentar, em forma de Selo de Qualidade. Esse procedimento, constitui requisito fundamental que atesta garantia de qualidade, permite a rastreabilidade e a conformidade dos produtos da TEGMA-SUB/Batatas Palanca, respeitando o rigor e os padrões europeus.
Não escondendo a sua satisfação pela meta alcançada, António Duarte Gomes declarou que esse passo “significa mais confiança para o consumidor, maior valor agregado para o produtor e novas oportunidades de crescimento para toda a cadeia”. E clarificou que “a certificação da AGRICERT constitui um passaporte para a excelência e para a internacionalização dos produtos do Grupo”.
Na perspectiva do PCA do Grupo TEGMA-SU, esse objectivo alcançado representa apenas o início de mais uma longa jornada. Os últimos cinco anos, disse, foram de semear, de regar e de colher. “No Pólo Industrial Palanca, registamos hoje, por cada turno de 8 horas, uma média de produção muito sólida. Na linha de congelados, processamos 4 toneladas de produtos. Na linha de snacks, 18 mil embalagens. Na de secos, 3 toneladas. Esses números reflectem a actual demanda do mercado, mas, se necessário, a nossa capacidade pode duplicar ou até triplicar, com a intervenção de mais turnos”.
António Duarte Gomes assegurou que os próximos anos serão de crescimento ainda maior. De igual modo, esclareceu que a escolha de Lisboa e o espaço próximo à Ponte 25 de Abril como palco para esse lançamento, justifica-se pelo facto daquela cidade entrelaçar culturas, e servir de ponto de convergência entre a lusofonia e o mundo. “Queremos que a Palanca Gourmet seja também uma embaixadora desta ligação – mostrando que os produtos angolanos podem conquistar um lugar de alto nível nas prateleiras e nas mesas mais exigentes” – complementou.
A terminar, António Duarte Gomes declarou que o objectivo do Grupo que dirige “é continuar a inovar, a diversificar e a surpreender, tendo a Palanca Gourmet como estrela, e com a visão de criar uma marca de presença internacional, com raízes africanas, com sabor lusófono e com horizonte universal”.
PRESENÇAS
A cerimónia de lançamento da nova linha gourmet das Batatas Palanca contou com as destacadas presenças da Cônsul da República de Angola no Porto, Dulce Gomes, do representante da República de Timor-Leste junto da CPLP, Aviano Faria, da presidente da Confederação Empresarial da CPLP, Nelma Fernandes, de vários empresários portugueses e angolanos, de representantes das redes de supermercados e distribuidores Auchan, El Corte Inglés, Makro, a Mercadona, Pingo Doce, Recheio, Grupo Trivalor, bem como de unidades hoteleiras como a Lux Lisboa, Sana, Tivoli, de vários convidados da comunidade nacional radicada em Portugal e da modelo internacional Maria Borges, embaixadora do turismo angolano.
PESQUISA AO MERCADO DA GUINÉ-BISSAU
Ainda integrada na estratégia de internacionalização dos produtos e dos interesses do Grupo TEGMA-SU, uma representação dirigida pelo seu Administrador, Ariclenes Gomes Dante, deslocou-se recentemente a Guiné-Bissau, integrando uma delegação de empresários da CPLP. O objectivo dessa missão foi o de identificar potenciais áreas de investimento, que se poderão estender a países fronteiriços como o Senegal e a Guiné Conacri.
Apesar do potencial constatado, os empresários integrantes da comitiva concluíram, que há ainda pouca informação de auxílio para se entender o potencial existente, assente sobretudo na agricultura.
Recordamos, entretanto, que o Grupo TEGMA-SU já realizou missões semelhantes a Moçambique, ao Congo e ao mercado da Ásia.